A canção composta por Freddie Mercury em 1975 é uma das maiores músicas não só do Rock mas da história, extremamente complexa a música ganhou até um apelido de “a coisa do Freddie” é constituída de seis partes: introdução, balada, solo de guitarra, ópera, hard rock e conclusão. As gravações da música foram bastante complicadas já que não tinha o modelo considerado “padrão” já que a música não tem um refrão e é dividida em atos parecidos com os de um teatro tendo como divisão entre o começo e a conclusão um solo de Brian May e uma ópera onde nela Freddie Mercury, Roger Taylor e Brian May cantam respectivamente nas tessituras média, aguda e grave e John Deacon toca o baixo elétrico. Os três grandes atos da música seriam a balada, a ópera e o desfecho com um Hard Rock nos quais Freddie compôs não só o instrumental e ópera mas como quase toda a música com exceção somente do solo de May e algumas partes da introdução e da balada. Brian May (guitarrista) da banda disse em entrevista que a maior parte das músicas eram produzidas nos estúdio com a banda reunida mas que com essa era diferente. Segundo ele a música já estava pronta na cabeça de Freddie antes de que eles começassem até mesmo a produzi-la. Um amigo próximo de Freddie, Chris Smith, conta que ele supôs que Mercury teria começado a compor a música no final dos anos 60 e disse: Mercury costumava tocar no piano partes de músicas que ele estava escrevendo. Uma de suas peças, conhecida como “The Cowboy Song”, continha letras que acabaram na versão completa que foi produzida anos depois, em 1975, especificamente “Mama… just killed a man.” De acordo com os outros integrantes da banda, como Mercury já teria a música pronta em sua mente dirigiu eles durante as gravações e como se tratava de uma composição muito complexa a música foi gravada em várias partes e a junção foi realizada usando a batida da bateria, para manter todas as faixas sincronizadas.
Análise da música dividida por partes:
Introdução: A música começa como se fosse um coral a capella dividia em quatro partes gravadas em multicanais inteiramente por Freddie Mercury apesar de o clipe parecer como se todos estivessem cantando.
Balada: Começa com a entrada de um piano e o baixo e é repetida duas vezes marcando o início da parte. Após isso entra o vocal solo de Freddie em um ritmo mais lento porém o ritmo vai começando a acelerar com a entrada da bateria no mesmo ritmo de We Will Rock You só que adaptado para uma balada e vai prosseguindo o mesmo ritmo até ser quebrado pelo solo de guitarra.
Solo de guitarra: Durante o solo a intensidade e volume da música começam a aumentar para a chegada da próxima parte a ópera
Ópera: Inteiramente composta por Mercury a ópera foi grava por Freddie Mercury, Roger Taylor e Brian May alternando entre eles os tons da ópera e também conta com referências líricas como Scaramouche, o fandango, Galileo Galilei, o Figaro, e Bismillah. Usando a tecnologia de 24 faixas disponível na época, a seção “ópera” demorou cerca de três semanas para ser finalizada.
Hard Rock/Heavy Metal: Após a ópera entra a parte mais agressiva da música com um riff de guitarra composto por Mercury A guitarra toca três passagens ascendentes e Mercury novamente executa uma parte em si bemol maior, enquanto a música se aproxima do final.
Conclusão: Depois de May tocar algumas notas, a música retorna ao tempo e forma da introdução e a música volta a um ritmo mais lento para seu último desfecho com a frase: “nothing really matters“.
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